Pinçamento no quadril ou síndrome do impacto femoroacetabular
A síndrome do impacto femoroacetabular pode acontecer de dois jeitos, quando há excesso de osso no colo do fêmur, nesse caso chamamos de tipo CAM, já o excesso na borda do acetábulo (local onde a cabeça do fêmur encaixa), chamamos de tipo PINCER. É possível também ocorrem os dois tipos ao esmo tempo, sendo chamada de tipo MISTO.
Sinais e sintomas
A dor é a maior reclamação dos pacientes que sofrem de do impacto femoroacetabular, principalmente durante repouso ou atividades onde a pessoa fica com o quadril flexionado por muito tempo. Outras reclamações comuns são cliques ou estalos com certos movimentos, rigidez no quadril e dor em outras áreas próximas. O diagnóstico é dado por exames de imagem como raio-x, associado aos sintomas do paciente.
Quais as causas da síndrome do impacto femoroacetabular
As causas do acúmulo desse excesso de osso não são claras, acredita-se que esse excesso de osso seja um resultado de outras doenças, degenerações da articulação, ou devido a traumas no passado.
Dentre as causas e fatores de risco mais comuns da IFA estão:
- Deformidades no quadril: pessoas que tiveram doenças ou traumas na infância que de alguma forma alteraram a morfologia do quadril, essas têm maiores chances de desenvolverem a síndrome IFA.
- Traumas: acidentes ou pancadas que causem fraturas ou outras lesões no quadril, são fatores de risco para o desenvolvimento de má-formações ósseas.
- Atividades físicas: algumas atividades físicas estão associadas com maior presença de síndrome femoroacetabular, normalmente as que envolvem flexão e rotação interna do quadril e muitas repetições seguidas.
Tratamento
O tratamento aqui é em sua maioria medicamentoso para diminuir a dor do paciente, até um nível suportável, em caso de falha desse tratamento a cirurgia é o caminho mais utilizado e com melhores resultados. As vias e técnicas que podem ser usadas para atingir esse objetivo são:
- Remédios >> Aqui serão prescritos medicamentos que diminuam a dor do paciente até níveis suportáveis. Esses têm de ser escolhidos cuidadosamente para o seu caso e estilo de vida, apenas após a avaliação de um médico especializado poderemos saber o que melhor te indicar.
- Cirurgia >> É o tratamento mais indicado e com boas taxas de sucesso. O médico fará uma artroscopia para raspar o osso em excesso, assim ele pode restaurar uma anatomia mais próxima do natural da articulação, evitando o impacto durante os movimentos.
- Fisioterapia >> A fisioterapia também pode ser usada, tanto com recursos para diminuir a dor do paciente, como para reeducação para evitar os movimentos que causem dor ou como pós-operatório da cirurgia de tratamento da IFA.
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